A utilização da molécula de misoprostol em indicações obstétricas e ginecológicas tem sido alvo de debate e alguma controvérsia na última década. A prova disso é que alguns países têm esta indicação legalizada, como é o caso de Moçambique e a verdade é que a cada 4 minutos em todo o mundo, sobretudo em zonas mais desprotegidas, onde predominam os partos domiciliares e inexistem adequados recursos médicos, ocorre uma morte materna, nomeadamente devido a hemorragias pós-parto. A questão que se coloca é se a utilização de misoprostol poderia ajudar a diminuir esta mortalidade materna.
Devido à importância da temática, este foi o último tema deste ciclo, relatando a experiência de Moçambique com a experiência de profissionais da área a mostrarem a sua experiência profissional.
Com muitas questões colocadas e ideias trocadas, esta discussão terminou este ciclo de webinars com mais de 300 inscrições e 262 visualizações em menos de 24horas.

A AGOA terminou ontem um projecto, com a organização da Tecnosaúde, que se revelou um autêntico sucesso na informação de profissionais de saúde com a transmissão de mensagens actuais e de opiniões de profissionais de saúde da área que abordaram os aspectos do presente e do futuro da especialidade, analisando os desafios actuais e futuros da saúde reprodutiva em Angola e no Mundo.